quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Dicas naturais para uma boa memória

Tanta coisa pra lembrar, que tem hora que parece que “dá um branco”. E os principais vilões dessa história são o estresse e o monte de obrigações que a gente acumula no dia-a-dia. Mas a boa notícia é que os alimentos naturais podem dar uma turbinada na nossa memória. Dê uma olhada nessas dicas:

1 - MAIS ÔMEGA-3:
60% do nosso cérebro é formado por gorduras insaturadas, entre elas, o famoso ômega-3, encontrado na linhaça, na prímula e nos peixes;

2 - JÁ OUVIU FALAR DA COLINA? É uma substância que serve de matéria-prima para o nosso sistema nervoso produzir acetilcolina, substância que ajuda na memorização. Ela está na soja e nos ovos;

3 - NADA DE JEJUNS LONGOS.
Quando ficamos por mais de 3 horas sem comer, a glicemia (glicose do sangue) cai muito. E o detalhe é que a glicose é a única fonte de energia para o cérebro desempenhar o seu papel direito, então já dá pra imaginar o que o jejum prolongado pode causar: além de fazer o cérebro sofrer o ataque de um monte de radicais livres, ele passa a funcionar bem devagar (e é aí onde a memória falha muitas vezes);

4 - APOSTE NOS GRÃOS INTEGRAIS.
Além de fornecerem energia para o cérebro por mais tempo, eles têm vitaminas do complexo B e minerais (como o fósforo), que fazem o nosso sistema nervoso funcionar bem (inclusive na hora de memorizar). Arroz integral, feijão, grão de bico, lentilha, aveia, milho, trigo integral são ótimas opções;

5 - NÃO DEIXE FALTAR CROMO.
Este mineral, presente em grãos como o trigo e o arroz integrais melhora a ação da insulina, o que é uma supervantagem não apenas para prevenir o diabetes, mas também para melhorar a ação da glicose (única fonte de energia do cérebro);

6 - PRESERVE SEU CÉREBRO DA MELHOR MANEIRA.
Alimentos produtos refinados, ou mesmo os que têm gorduras trans e/ou aditivos artificiais, geram muitos radicais livres, que causam envelhecimento precoce do cérebro e de outras partes do corpo. Pra preservar melhor o cérebro e evitar esse problema, dê preferência para os alimentos naturais, fontes de antioxidantes (que combatem os radicais livres). Frutas, verduras e legumes frescos (de preferência, orgânicos) são ótimos pra isso!

E ai, gostou?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

10 Mandamentos da Vida e do Peso Saudável


Manter a vitalidade e a saúde comendo bem, e ainda estar com o peso equilibrado parece uma tarefa difícil, mas na verdade não é tanto assim. Segue abaixo algumas dicas que achei no site da MÄE TERRA - PRODUTOS NATURAIS que poderão te trazer mais bem-estar e uma alimentação mais saudável.

1. Comer alimentos integrais sempre
Essa recomendação vale para todas as refeições principais e também para os lanches. Consumir arroz, massas, pães e biscoitos integrais é a garantia de que o corpo será abastecido com os nutrientes, fibras e outras substâncias fundamentais para que funcione bem.Veja na figura ao lado a composição do grão integral. O gérmen é a parte viva, onde ficam as vitaminas, minerais e proteínas, que são indispensáveis tanto para que a planta cresça e se desenvolva como também na alimentação humana. O gérmen é revestido pelo endosperma, que estoca os carboidratos que fornecem energia para o corpo. A fibra ou farelo é a “embalagem natural” do grão e, embora não seja absorvida pelo nosso organismo, precisa ser consumida porque ajuda o intestino funcionar bem, melhora o aproveitamento do cálcio que vem dos alimentos e facilita a desintoxicação. No caso do arroz, do pão e das massas feitas com grãos refinados, o gérmen e a fibra geralmente são desprezados, fazendo com que o alimento perca a maior parte de suas propriedades nutricionais.

2. Dar preferência aos vegetais in natura
Sempre que possível, processe o alimento o mínimo possível antes de comer. Quanto mais próximo ele estiver da forma como é encontrado na natureza, melhor. Para preservar ao máximo os nutrientes, coma os vegetais crus ou pouco cozidos, de preferência a vapor, em vez de refogados ou cozidos por muito tempo. Coma a fruta em vez de tomar o suco. Se for beber o suco, que seja preparado na hora, com a fruta fresca
e de preferência, sem coar. Opte também pelas frutas, verduras e legumes da safra, que em geral são mais frescos, nutritivos e econômicos.

3. Colocar no prato as cores da natureza
O verde intenso do brócolis, o vermelho do tomate e o tom alaranjado da cenoura não existem à toa: essa características são provenientes de substâncias bioativas (que ajudam a prevenir ou tratar doenças) que existem nas plantas. Assim, se o seu prato tiver grande variedade de tons (sem contar os corantes artificiais, é claro), você estará consumindo uma mistura de elementos altamente valiosos para sua saúde e beleza, em doses equilibradas, tais como licopeno, betacaroteno, luteína e flavonóides, entre muitos outros.


4. Fazer cinco ou seis refeições por dia
Muitas pessoas que desejam emagrecer cometem o erro de pular refeições ou ficar várias horas em jejum, imaginando que assim reduzirão o consumo de calorias. Na verdade, o efeito é inverso. O organismo reage a esse desequilíbrio estocando ao máximo a gordura que possui e gerando o desejo irresistível por alimentos altamente calóricos. Pequenos lanches saudáveis no intervalo das principais refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) são importantes para manter o cérebro funcionando bem, manter bons níveis de açúcar (glicose) no sangue e evitar o acúmulo de toxinas no corpo, além de prevenir tanto a obesidade quanto a perda excessiva de peso.

5. Valorizar mais as primeiras refeições
Um bom café da manhã e um almoço completo e nutritivo, sem ser pesado, garantem boa parte do equilíbrio do cardápio diário. À noite, sirva-se de menores quantidades e prefira alimentos de fácil digestão para manter o bem-estar e ter um sono tranquilo.

6. Beber muita água
Para funcionar bem, o organismo precisa estar hidratado. E não há melhor líquido para cumprir esse objetivo do que a água pura e simples. As outras bebidas, inclusive os sucos naturais, devem ser tomados de vez em quando. A água faz os rins, o cérebro e todos os demais órgãos internos funcionarem melhor. Associada com as fibras da alimentação, ela garante que o intestino vai funcionar bem. O hábito de beber um copo d’água a cada uma ou duas horas durante todo o dia é muito saudável. A dose diária é de pelo menos 1,5 litro (8 copos), porém algumas pessoas precisam de mais de 2 litros por dia. De preferência, reduza ao mínimo o consumo de líquidos durante as refeições (para não diluir os sucos gástricos e prejudicar a digestão) e tome mais água nos intervalos.

7. Fazer da refeição um momento de paz
Colocar a mesa com carinho, sentar-se, servir-se com calma, mastigar bem, buscar a companhia das pessoas de quem você gosta e manter uma conversa tranquila sobre temas inspiradores são atitudes que favorecem a boa nutrição. Evite discussões, temas que causem estresse ou mesmo tomar decisões importantes enquanto se alimenta. Se o ambiente está positivo, até mesmo a escolha do que entra no prato tende a ser mais sensata.

8. Informar-se sobre os alimentos
Conheça bem os alimentos que você compra. Leia os rótulos das embalagens, preste atenção se são orgânicos ou não, se a lista de ingredientes é saudável (dê preferência para produtos com a lista de ingredientes naturais e integrais, sem aditivos químicos), se estão dentro da data de validade, se foram conservados de forma correta no transporte e no supermercado antes de chegar à sua casa. Ao ler a tabela nutricional, não preste atenção apenas nas calorias, mas observe sobretudo o teor de sódio, a quantidade de fibras, a lista de ingredientes e de aditivos químicos. Procure também se informar sobre alimentação em sites, livros, jornais e revistas sobre saúde. Assim você se tornará um consumidor cada vez mais consciente e seletivo.

9. Investir em alimentos de qualidade
Muitas pessoas reclamam porque os alimentos orgânicos, naturais ou feitos com ingredientes de qualidade superior geralmente são mais caros. Realmente, as lavouras com agrotóxicos e os produtos industrializados, com aditivos químicos, podem ter preços menores porque toda sua cadeia de produção procura reduzir os custos e não manter a excelência do produto. Os produtores alternativos arcam com despesas muito maiores e suas margens de lucro são muitas vezes apertadas.
Então, na hora de decidir a compra e fazer o orçamento doméstico, reflita. O mundo passa hoje por uma epidemia de obesidade sem precedentes, pois grande parte da humanidade consome um volume de alimentos maior do que necessita. Além disso, o câncer hoje é uma das principais causas de morte no mundo, e muitos tipos dele começam por uma alimentação ruim. A proposta da alimentação natural é eliminar excessos e substituir quantidade por qualidade, mesmo que gastando um pouco mais de dinheiro. O investimento com certeza vai dar lucros no futuro, pois ficar doente é que sai caro.

10. Fazer as mudanças de hábitos alimentares aos poucos
Ainda que os resultados possam não ser tão imediatos quanto o que as dietas da moda prometem, tenha sempre em mente que o caminho para a verdadeira saúde e beleza passa pelas nove sugestões acima. Não é aconselhável fazer mudanças radicais do dia para a noite. As melhorias nos hábitos alimentares só trarão bons resultados ser forem duradouras, incorporadas realmente ao dia-a-dia e proporcionarem prazer. Mesmo que, a princípio, os sabores e texturas dos alimentos naturais causem um pouco de estranheza, pouco a pouco o paladar vai se acostumando a eles, surge o desejo frequente por esse tipo de comida e o bem estar que causam faz com que logo se tornem um verdadeiro vício do bem. Vá introduzindo aos poucos a natureza no seu cardápio, sem neuroses nem rigidez excessiva. E saiba que, em raras ocasiões (uma festa, por exemplo), não tem problema degustar alguns itens que normalmente não fariam parte de um cardápio saudável.

Siga essas dicas, e você logo perceberá a diferença em sua saúde. Mas lembre-se sempre de que é importante consultar um nutricionista para orientar especificamente o seu caso.




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Temperos deixam as refeições mais saborosas e fazem bem para a saúde

Os temperos são utilizados para dar mais sabor aos pratos, mas também fazem muito bem à saúde. O sal feito com ervas, por exemplo, substitui o sal comum e é ótimo para quem tem pressão alta.

O alecrim, o cominho e o manjericão facilitam a digestão, reduzem os gases e ajudam no tratamento de infecções intestinais. Além disso, o alecrim tem outras propriedades. "Ele ajuda na redução da pressão arterial e é um poderoso antiinflamatório, então podemos usar quando alguma inflamação se apresenta, e também auxilia no controle da gripe", explica a nutricionista Tâmara Ferreira.

Os sintomas da gripe também podem ser diminuídos com o consumo do tomilho e da folha de louro, que são expectorantes. Já entre os benefícios do orégano está a prevenção da candidíase, uma das doenças provocadas por fungos. “O orégano é um antimicrobiano, antifúngico. Se a gente tiver uma inflamação, pode utilizar esse produto”, orienta a nutricionista.

Segundo Tâmara, a pimenta vermelha é boa para a cicatrização: “Ao contrário do que as pessoas pensam, a pimenta vermelha ajuda na cicatrização da gastrite. Não é para comer em excesso. Não existe uma quantidade fixa para nós utilizarmos. Temos que utilizar em pequenas quantidades aumentando a freqüência. Na verdade, é utilizar pouco com frequência maior. Assim, vai haver um efeito benéfico à saúde. Fora que as ervas são antioxidantes e ajudam no combate ao envelhecimento”.

Confira a receita para preparar o sal de ervas, que pode ajudar a diminuir o consumo do sal comum e é indicado, principalmente, para quem tem pressão alta ou problema de retenção de líquido.
Ingredientes:
- 1 xícara de café de sal
- 1 xícara de chá com 3 tipos de ervas desidratadas (por exemplo: alecrim, orégano e manjericão)

Modo de preparo:
Misture os ingredientes em uma frigideira, aquecendo rapidamente. Depois, é só guardar em um recipiente de vidro.



JORNAL HOJE - GLOBO
Edição do dia 09/12/2011

Mascar chiclete faz mal ao estômago?

Quando em excesso, pode trazer problemas, pois a função de mascar o chiclete estimula o estômago a trabalhar, produzindo suco gástrico com o objetivo de digerir os alimentos. Como não há alimento a ser digerido, esse suco gástrico, extremamente ácido, acaba atacando a mucosa do estômago, podendo provocar gastrites e úlceras.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Pimentão é líder em contaminação por agrotóxicos, diz Aniva.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta quarta-feira, 7 de dezembro, dados do “Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos”, uma lista que contém os nomes de frutas, grãos, verduras e legumes com maior nível de contaminação por agrotóxicos no Brasil.

Das amostras de alimentos analisadas pela agência, referentes ao ano de 2010, 28% apresentaram limites acima do recomendável ou substâncias não aprovadas para o produto. De 18 alimentos examinados, o pimentão, o morango e o pepino lideraram o ranking dos mais contaminados.
O caso mais grave é o do pimentão com 92% das amostras irregulares, contra 63% dos morangos, 57% do pepino, 54% da alface e quase 50% da cenoura. O tomate, que já esteve no topo do ranking, hoje tem contaminação de 16%. Na beterraba, abacaxi, couve e mamão foram observadas irregularidades em cerca de 30% das amostras analisadas.
“São dados preocupantes, se considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação endócrina e o câncer.” - Agenor Álvares, diretor da Anvisa.
O alimento que saiu ileso foi a batata, que obteve resultado satisfatório em 100% das amostras analisadas.
Segundo Álvares, o problema de resíduos químicos em alimentos pode estar relacionado ao custo dos agrotóxicos. “Os pequenos produtores acabam comprando produtos baratos, mas inadequados para um determinado cultivo” explicou o diretor.

Como foi feita a pesquisa:
O programa coletou as amostras em 25 estados do país e no Distrito Federal, apenas São Paulo não participou. Os 18 alimentos analisados foram: abacaxi, alface, arroz, batata, pepino, pimentão, repolho, beterraba, cebola, cenoura, couve, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango e tomate.
“Essas culturas são escolhidas de acordo com a importância do alimento na cesta básica dos brasileiros, no perfil de uso de agrotóxicos para aquela cultura e na distribuição da lavoura pelo território nacional”, explica Álvares.
Após obtenção de todas as amostras, elas foram levadas para serem analisadas em diversos laboratórios como o do Instituto Octávio Magalhães, Laboratório Central do Paraná, Laboratório Central do Rio Grande do Sul e no Laboratório Central de Goiás.
De acordo com o diretor da Anvisa, o método empregado para analisar a presença de 167 agrotóxicos foi utilizada por países como a Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Holanda e Austrália, a partir de tecnologia de ponta.

Cuidados que o consumidor deve tomar:
O primeiro cuidado é saber a procedência dos produtos, optando sempre pelos que possuem origem identificada. Segundo a Anvisa a identificação irá aumentar o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos.
Optar por orgânicos e sazonais também são procedimentos recomendados pela a agência para obter um produto livre de agrotóxicos.
A lavagem correta dos alimentos e a retirada de cascas e folhas externas ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes apenas nas superfícies.
“Os supermercados também têm um papel fundamental nesse processo, no sentido de rastrear, identificar e só comprar produtos de fornecedores que efetivamente adotem boas práticas agrícolas na produção de alimentos”, afirma Álvares.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Alho e cebola contra pedra na vesícula


A dupla seria capaz de reduzir a formação de cálculo biliar, sugere um estudo indiano publicado no periódico British Journal of Nutrition. Realizado com roedores, o trabalho mostrou que o dueto aumenta a produção de duas enzimas responsáveis por derrubar naturalmente os níveis de colesterol. “E quase 80% das pedras na vesícula são formadas por esse tipo de gordura”, afirma Ricardo Abdalla, clínico-geral do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Para chegar à conclusão, os cientistas compararam dois grupos de cobaias. Entre os animais alimentados com uma maior quantidade de alho e cebola, houve uma redução de até 30% na incidência dos cálculos.