quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAAs) e Exercícios

Há muito tempo, os aminoácidos de cadeia ramificada têm sido utilizados na nutrição clinica no tratamento de uma série de patologias. Hoje, muito se discute sobre os possíveis efeitos ergogênicos destes na atividade física, bem como seus diferentes mecanismos de ação fisiológica.
Os aminoácidos de cadeia ramificada, popularmente conhecidos como BCAAs, sigla derivada de sua designação em inglês Branched Chain Amino Acids, compreendem 3 aminoácidos essenciais: leucina, isoleucina e valina, encontrados, sobretudo em fontes protéicas de origem animal (HENDLER & RORVIK, 2001). Apesar destes aminoácidos não serem considerados a principal fonte de energia para o processo de contração muscular, sabe-se que estes atuam como importante fonte de energia muscular durante o estresse metabólico. Neste contexto, estudos têm mostrado que nestas situações a administração de BCAAs, particularmente a leucina, poderia estimular a síntese protéica e diminuir o catabolismo protéico muscular (BLOMSTRAND & SALTIN, 2001). Além dos possíveis efeitos ergogênicos no metabolismo protéico muscular, outros têm sido sugeridos: retardar a ocorrência de fadiga central (NEWSHOLME & BLOMSTRAND, 2006), aumentar o rendimento esportivo (MADSEN et al 1996), poupar os estoques de glicogênio muscular e aumentar os níveis plasmáticos de glutamina após o exercício intenso (BLOMSTRAND & SALTIN, 2001).

BCAA e síntese protéica muscular
Estudos com suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada demonstram que essa estratégia nutricional pode ser efetiva na promoção do anabolismo protéico muscular e diminuição da lesão muscular pós-exercício. No processo de síntese protéica muscular, destaca-se, entre os aminoácidos de cadeia ramificada, a leucina, que induz a estimulação da fosforilação de proteínas envolvidas no processo de iniciação da tradução do RNA mensageiro, o que desse modo, contribui para a estimulação da síntese protéica (ROGERO & TIRAPEGUI, 2007).
Vale ressaltar que a administração oral de leucina produz um ligeiro e transitório aumento na concentração de insulina plasmática, fato este que também estimula a síntese protéica (ROGERO & TIRAPEGUI, 2007).

BCAA e fadiga central
A fadiga decorrente do exercício físico é um fenômeno complexo cujas causas parecem depender do tipo, intensidade e duração do exercício (FITTS, 1994). Para efeito de discussão, a fadiga pode ser definida como um conjunto de manifestações produzidas por trabalho ou exercício prolongado, que tem como conseqüência redução ou prejuízo na capacidade funcional de manter ou continuar o rendimento esperado (ROSSI & TIRAPEGUI, 2000). Na fadiga central, os mecanismos relacionados à ocorrência seriam a hipoglicemia e a alteração plasmática na concentração de aminoácidos de cadeia ramificada e triptofano (NEWSHOLME & BLOMSTRAND, 2006).

O triptofano é um aminoácido essencial, tanto para homens como animais. Entre suas diversas funções está a de precursor do neurotransmissor serotonina, o que influencia no sono, comportamento, fadiga, ingestão alimentar, entre outros. O triptofano pode ser encontrado na corrente sangüínea na forma livre (10%) ou ligado a proteínas transportadoras (90%). Em exercícios de longa duração, o organismo passa a utilizar os lipídeos como fonte de energia, fazendo assim com que o triptofano possa circular em grande quantidade na forma livre pela corrente sangüínea. Assim, quando a existe grande quantidade circulante deste aminoácido, possivelmente ocorre uma maior síntese do neurotransmissor serotonina, um dos grandes responsáveis pela ocorrência da fadiga central. A suplementação de BCAAs tem sido sugerida na hipótese de competir com o triptofano livre na corrente sangüínea, diminuindo assim a síntese de serotonina e consequentemente prevenindo a ocorrência de fadiga central (ROSSI & TIRAPEGUI, 2004).

Outras evidências
Não há evidencias de que a suplementação com BCAAs exerça efeito significativo sobre o rendimento físico e metabolismo de carboidratos, uma vez que os resultados dos estudos são conflitantes. Em contraste, foi verificado que a suplementação com BCAAs promove aumento significativo nos níveis plasmáticos de glutamina no período de recuperação (pós-exercício), uma vez que servem de substrato para a síntese deste aminoácido (BLOMSTRAND et al, 1995). Parece não haver necessidade para a ingestão de BCAAs, antes e durante o exercício, como estratégia para melhorar o desempenho esportivo. Contudo, a ingestão de aminoácidos, em particular de BCAAs, pode trazer benefícios de outra natureza, tais como a redução do catabolismo protéico durante o esforço e/ou durante a recuperação.

O uso de BCAAs é considerado ético. Os principais efeitos adversos relatados com o uso do suplemento, especificamente com altas doses, são: desconforto gastrintestinal, como diarréia, além de comprometer a absorção de outros aminoácidos (WILLIAMS, 1998).

Referências Bibliográficas
BLOMSTRAND, E. et al. Effect of branched-chain amino acid and carbohydrate supplementation on the exercise-induced change in plasma and muscle concentration of amino acids in human subjects. Acta Physiologica Scandinavica, v.153, p.87-96, 1995.

BLOMSTRAND, E.; SALTIN, B. BCAA intake affects protein metabolism in muscle after but not during exercise in humans. American Journal of Physiology – Endocrinology and Metabolism, v.281, n.2, p.E365-E374, 2001.

FITTS, R.H. . Physiological Reviews, v.74, n.1, p.49-94, 1994.

HENDLER, S.S.; RORVIK, D. PDR for nutritional supplements. Medical Economics, 2001.

MADSEN, K. et al. Effects of glucose, glucose plus branched-chain amino acids, or placebo on bike performance over 100 km. Journal of Applied Physiology, v.81, n.6, p.2644-2650, 1996.

NEWSHOLME, E.A.; BLOMSTRAND, E. Branched-chain amino acids and central fatigue. Journal of Nutrition, v.136, n.1, p.274S-6S, 2006.

ROGERO, M.M.; TIRAPEGUI, J.O. Aminoácidos de Cadeia Ramificada, Balanço Protéico Muscular e Exercício Físico. Nutrição em Pauta, v.83, p.28-34, 2007.

ROSSI, L.; TIRAPEGUI, J.O. Aminoácidos: bases atuais para sua suplementação na atividade física. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v.36, n.1, p.37-51, 2000.

ROSSI, L.; TIRAPEGUI, J.O. Implicações do sistema serotoninérgico no exercício físico. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v.48, n.2, p.227-233, 2004.

WILLIAMS, M.H. The ergogenic edge: pushing the limits of sports performance. Human Kinetics, 1998.














terça-feira, 17 de novembro de 2009

Alho e Doenças Cardiovasculares

As doenças cardiovasculares são responsáveis pela mortalidade prematura em adultos de todo o mundo e a alimentação é uma das maneiras de auxiliar na prevenção ou tratamento destas enfermidades.

O alho, além de alimento, é considerado um fitoterápico, segundo a resolução RDC nº48, de 16 de março de 2004, da ANVISA e seus efeitos biológicos estão relacionados à presença de compostos sulfurados voláteis (aliicia e tiossulfantes). A aliicina é a principal substância com efeitos farmacológicos, pois representa de 60 a 80% do total de compostos sulfonados.

Recomenda-se que o consumo do alho seja imediatamente após o esmagamento do seu bulbo e in natura, pois seus compostos orgânicos, quando submetidos ao aquecimento, são instáveis.

Os principais princípios ativos do alho promovem ação vasodilatadora e evitam a agregação plaquetária e lipoperoxidação de lipoproteínas, e por isso, podem contribuir na redução da hipertensão arterial sistêmica, inibição do LDL e formação de aterosclerose.

Fontes:
Azaria LH et al. Effect of allicin and its derivatives on vascular endothelial cell functions and glutathione level. Vasc. Pharmacol. 45(3):e75, 2006.

Cavagnaro PF et al. Effect of cooking on garlic (Allium sativum L.) antiplatelet activity and thiosulfinates content. J Agric Food Chem. 55(4):1280-88, 2007.



domingo, 15 de novembro de 2009

Dieta vegetariana: cuidados e benefícios

A dieta vegetariana é um regime alimentar na qual as pessoas que seguem excluem todos os tipos de carne, incluindo a de boi, peixe, frutos do mar, porco, frango e outras aves, bem como alimentos derivados. A dieta é baseada fundamentalmente no consumo de alimentos de origem vegetal, com ou sem o consumo de laticínios e/ou ovos.


Há principalmente quatro formas de dietas vegetarianas, classificadas de acordo com os tipos de alimentos que são consumidos: Ovolactovegetarianismo, onde há apenas a exclusão do consumo de carnes e seus derivados; Lactovegetarianismo: os que a seguem não consomem ovos nem qualquer tipo de carne; Ovovegetarianismo: onde há a exclusão dos produtos lácteos e seus derivados e de carne e o Vegetarianismo estrito que é uma dieta composta unicamente por alimentos de origem vegetal. Mas qual é o impacto dessas restrições alimentares no organismo?

Estudo recente revela que quando bem planejada e adequada nutricionalmente, a dieta vegetariana, inclusive a estrita, pode ser benéfica ao organismo, podendo contribuir para a prevenção e tratamento de algumas doenças.

Pesquisa recente avaliou a incidência de câncer entre pessoas que seguiam dieta vegetariana do tipo ovolactovegetarianismo e pessoas que consumiam peixe, sem outros tipos de carnes. Após mais de 12 anos de acompanhamento, os resultados da pesquisa indicaram que a incidencia de alguns tipos de câncer podem ser menor em pessoas que não consomem carnes.

Os dados dos estudos indicam os benefícios que podem ser obtidos pelo seguimento da dieta vegetariana. Porém, deve-se tomar muito cuidado quando se realiza essa opção, uma vez que a falta do consumo de carnes e seus derivados e no caso das estritas de demais fontes de proteína de origem animal, muitos nutrientes de extrema importância para o bom funcionamento do organismo deixam de ser ingeridos, o que pode causar graves deficiências nutricionais, causando prejuízos á saúde.

Sendo assim, quando se abre mão do consumo de algum grupo alimentar importante, deve-se fazer sua subsituição por algum que forneça os nutrientes necessários, deixando a alimentação completa e balanceada. No caso do vegetarianismo, para possuir as necessidades nutricionais supridas é necessário o acompanhamento de profissionais da área da saúde, assim como o nutricionista.

Fontes:
Key TJ; Appleby PN; Spencer EA; Travis RC; Allen NE; Thorogood M; Mann JI Cancer incidence in British vegetarians. Br J Cancer; 101(1): 192-7, 2009 Jul.
Craig WJ; Mangels AR+ American Dietetic Association. Position of the American Dietetic Association: vegetarian diets. J Am Diet Assoc; 109(7): 1266-82, 2009 Jul.



sábado, 14 de novembro de 2009

Os Segredos do Chocolate


O chocolate tem efeito atrativo devido aos ingredientes presentes em sua formulação e aos resultados que estes impõem ao produto final (gordura, açúcar, textura e aroma). Produzir chocolates requer um entendimento do consumidor, além disso, os tipos preferidos de chocolate variam em cada país. Basicamente, o chocolate é o produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau (Theobroma cacao L.), massa (ou pasta ou liquor) de cacau, cacau em pó e ou manteiga de cacau, com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 25 % (g/100 g) de sólidos totais de cacau.


Os diferentes sabores e usos para o chocolate refletem a história da indústria dos diferentes lugares. O sabor do chocolate é parcialmente determinado pela química do produto. O sabor depende da liberação dos compostos aromáticos, enquanto que a textura é uma função da maneira como o material se funde e quebra na boca. Muitos chocolates disponíveis no mercado são elaborados com ingredientes similares, porém apresentam diferentes sabores. Alguns produtores têm aromas específicos, sendo que existem trocas freqüentes nestes devido a variações no processo, acidez e temperatura, ocasionando variações de aroma e sabor no produto final.

O chocolate vem ganhando cada vez mais espaço na mídia, não só pelas suas apreciadas propriedades sensoriais, mas também pelos benefícios potenciais à saúde como foi visto em estudo realizado com voluntários que consumiram 40g de chocolate meio amargo por 14 dias. Os pesquisadores observaram que esse alimento foi capaz de modular a microbiota intestinal.

Fontes:
MARTIN, FJ et al. Metabolic Effects of Dark Chocolate Consumption on Energy, Gut Microbiota, and Stress-Related Metabolism in Free-Living Subjects. Journal of Proteome Research, 2009. http://pubs.acs.org/doi/pdfplus/10.1021/pr900607v

RICHTER, M; LANNES, SCS. Ingredientes usados na indústria de chocolates. Rev. Bras. Cienc. Farm., 43(3):357-69, 2007.



Efeito da desidratação na prática esportiva


A preocupação com a hidratação de esportistas e atletas deve ser frequente, porém atenção maior precisa ser dada quando a prática da atividade é realizada em ambientes de altas temperaturas.

A prática de exercício físico em ambientes quentes eleva a temperatura corporal a níveis perigosos. Com o aumento da taxa de suor, a desidratação provocada pelo exercício pode resultar no aumento da osmolaridade sanguínea, uma vez que o suor é hipotônico em relação ao sangue, além disso, há a diminuição do volume de ejeção ventricular pela redução do volume sanguíneo e aumento da frequência cardíaca. Sendo assim, é importante manter um balanço entre a perda e o consumo de líquidos. A hidratação é necessária porque a água é indispensável para múltiplas funções fisiológicas e o organismo perde mais rapidamente do que produz, principalmente no calor.

A recomendação para o consumo de água é de 250 a 500ml até duas horas antes do exercício. Já durante a prática esportiva, principalmente aquelas de longa duração e/ou em ambientes muito quentes, deve-se ingerir, preferencialmente, líquidos contendo carboidratos e eletrólitos, como sódio e potássio, na quantidade de 150 a 200ml a cada 15 a 20 minutos. A bebida a ser oferecida pós-exercício deve conter carboidrato para reposição do glicogênio muscular e não deve conter álcool e cafeína, pois são substâncias diuréticas que podem potencializar o processo de desidratação.

Fonte:
HERNADEZ, A.J.; NAHAS, R.M. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Rev. Bras. Med. Esporte. 15: 3-12, 2009.

Exercício físico e a restrição energética no tratamento da síndrome metabólica


A síndrome metabólica é um conjunto de disfunções relacionadas ao metabolismo, composta principalmente por cinco condições como a obesidade, a resistência à insulina, o diabetes mellitus tipo 2, a dislipidemia e a hipertensão. Recentes estudos, relativos aos efeitos do exercício físico e da restrição energética, têm relatado diversos benefícios sobre fatores metabólicos e de risco cardiovascular relacionados à síndrome metabólica.

Diversas estratégias têm sido criadas na tentativa de reverter este quadro desfavorável. Nesse sentido, estudos destacam os efeitos benéficos do exercício físico isolado ou associado com a restrição energética. Ainda que estudos randomizados e controlados que avaliaram a prevenção e o tratamento da SM sejam escassos, pesquisas controladas indicam fortes evidências de que mudanças no estilo de vida, incluindo a prática de exercício físico regular e restrição energética, sejam eficazes na prevenção e tratamento do diabetes mellitus tipo 2 em indivíduos com sobrepeso e com tolerância à glicose diminuída.

Com base nas atuais recomendações, preconiza-se o aumento do volume total de exercício físico com intensidade moderada, na busca da boa condição cardiorrespiratória e muscular e da diminuição da massa gorda, com consequente aumento da proteção contra fatores associados ao desenvolvimento da síndrome metabólica.

Fontes:
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care, v.31 Suppl 1, p.S55-60, 2008.


ACSM. American College of Sports Medicine Position Stand. The recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility in healthy adults. Med. Sci. Sports Exerc., v.30, p.975-91, 1998.

domingo, 23 de agosto de 2009

Cerveja pode fortalecer ossos de mulheres, indica estudo...



Mulheres que bebem quantidades moderadas de cerveja podem fortalecer seus ossos, segundo um estudo de pesquisadores espanhóis. O estudo com cerca de 1.700 mulheres, publicado na última edição da revista científica Nutrition, verificou que a densidade dos ossos era melhor em mulheres que bebiam regularmente do que em mulheres que não bebiam.
Mas a equipe de pesquisadores adverte que o efeito pode ser mais ligado a hormônios de plantas presentes na cerveja do que ao álcool. Especialistas também sugeriram cautela em relação è descoberta. Eles advertem que o consumo diário de mais de duas unidades de álcool prejudica a saúde dos ossos.
A osteoporose, condição na qual a densidade dos ossos fica menor, deixando a pessoa mais suscetível a fraturas, é um problema comum em mulheres após a menopausa.
FORÇA DOS OSSOS - Os cientistas vêm pesquisando possíveis suplementos que possam ajudar as mulheres a manter a força de seus ossos após a meia idade.
Os autores do novo estudo, da Universidade de Extremadura, na Espanha, disseram não recomendar que as mulheres comecem a beber cerveja para fortalecer seus ossos, mas sugeriram que novos estudos sejam feitos com um ingrediente da cerveja chamado fitoestrogênio.
Para a pesquisa, eles recrutaram voluntárias com uma idade média de 48 anos e usaram ultrassom para medir a densidade dos ossos em seus dedos das mãos.
Os resultados foram comparados, levando-se em conta fatores como peso, idade e consumo de álcool. Mulheres definidas como consumidoras “leves” ou “moderadas” de cerveja – até 280 gramas de álcool por semana, ou o equivalente a até cinco unidades por dia – tinham uma densidade óssea maior na média do que as abstêmias.
O resultado da pesquisa está de acordo com outros estudos anteriores, incluindo um conduzido no Hospital St. Thomas, em Londres, que sugeriu que beber em média oito unidades de álcool por semana pode ser benéfico.
Porém especialistas advertem que é difícil estabelecer um limite certo entre uma dose “saudável” de álcool e uma prejudicial. O limite máximo estabelecido pelo estudo espanhol, de 35 unidades por semana, é o dobro do máximo recomendado para as mulheres.


Fonte: BBC Brasil

sábado, 15 de agosto de 2009

Termos Médicos x Definições Populares


Muitos termos relacionados ao peso e à saúde acabam assumindo “definições populares” e “definições médicas". Se não tomarmos cuidado, as diferenças de significados podem confundir.
As pessoas tendem a se referir a qualquer reação desagradável a um alimento como alergia: "Sou alérgico a carne vermelha, feijão verde e macarrão com queijo. Fico enjoado toda vez que como.” No entanto, a verdadeira alergia é rara, atingindo apenas 2% dos adultos.


Alergia Alimentar
A verdadeira alergia desencadeia uma reação do sistema imunológico que se manifesta não só no aparelho digestivo (náusea, diarreia e gases), mas na pele (erupções, coceira, inchaço na região dos olhos e boca) e no aparelho respiratório (coriza, coceira nos olhos e falta de ar).
Nos casos mais graves, a alergia a um alimento específico pode levar a uma rápida reação, resultando na contração das vias aéreas e possível morte – caso não seja tratada imediatamente.
As alergias mais comuns são a: peixes, mariscos, nozes ou ovos.
Intoxicações alimentares e a intolerância a lactose são muito mais comuns e frequentemente confundidas com alergias.


Compulsão Alimentar
A compulsão alimentar é um termo comum nas conversas informais: "Tive uma compulsão alimentar ontem à noite: tomei um sorvete gigante”, "Exagerei nos biscoitos e nas batatas fritas”.
Na verdade, a compulsão alimentar corresponde a um grupo muito específico de comportamentos que servem de diagnóstico para uma variedade de transtornos alimentares.
Uma compulsão alimentar acontece quando, num curto período de tempo (duas horas, por exemplo), consome-se uma quantidade de comida maior do que a que a maioria das pessoas comeria no mesmo período de tempo. Além disso, nesse momento, tem-se a sensação de falta de controle – você acha que não vai conseguir parar de comer nem controlar o que ou o quanto come.


Vício de comer
Muitas pessoas dizem que são viciadas em comida. Você já deve ter ouvido alguém dizer: "Sou viciada em açúcar" ou "Preciso comer a minha dose diária de chocolate!". Porém, a definição médica para vício envolve uma necessidade psicológica de uso de uma substância entorpecente (heroína, nicotina ou álcool, por exemplo). Esse vício é caracterizado pelo nível de tolerância e por sintomas psicológicos bem definidos na ausência da substância.
Com a exceção dos que contém quantidades significativas de cafeína, alimentos não causam dependência. Por isso, do ponto de vista médico, não é possível ser viciado em comida.
A dependência psicológica e os problemas para lidar com a comida de forma saudável acontecem, mas normalmente são erroneamente referidos como "vício de comer."

Na maioria dos casos, o uso de termos médicos em conversas informais é inofensivo. O problema está em diagnosticar a si mesmo ou a outras pessoas com base em “definições populares”. Os resultados não são nada bons. Muitas adolescentes são atormentados pela ideia de que têm bulimia porque comem demais ocasionalmente, outros sentem que suas vidas são governadas por um vício alimentar que eles não conseguem controlar.
Se você se preocupa com a saúde, é importante estar ciente de que os termos médicos acabam se infiltrando nas conversas informais – com as melhores intenções! Tenha isso em mente quando interpretar as informações sobre saúde publicadas em jornais, revistas e outras mídias que não sejam provenientes de instituições médicas.



FONTE:
US Department of Health and Human Services, National Institutes of Health, National Institute of Allergy and Infectious Diseases. Food Allergy, An Overview.

Wells LA, Sadowski CA. Bulimia: an update and treatment recommendations. Curr Opin Pediatr. 2001 Dec;13(6):591-7.

Medline Plus.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Para Refletir....

Semana passada fiz um post sobre o reaproveitamento de alimentos e hoje, pela manhã, recebi um e-mail que me deixou bastante comovida, pois continha um vídeo que retratava o desperdício de alimentos, e achei que seria interessante compartilhar esse vídeo com vocês. Esse vídeo foi o vencedor de um festival de curtas (não foi citado o nome do festival). Ele me fez pensar sobre muitas coisas, mas não vou escreve-las aqui, pois acho que cada um deverá fazer a sua reflexão, pois, embora se trate de um "filme", é difícil de acreditar que isso realmente acontece.
Tenha paciência apenas em assiti-lo até o final, pois vale muito a pena!


Chicken a la Carte

Disponível em: http://www.cultureunplugged.com/play/1081/Chicken-a-la-Carte

Carboidratos na Alimentação


Os carboidratos são nutrientes de extrema importância na dieta, uma vez que são responsáveis pelo fornecimento de energia para desempenho das atividades e funções vitais, dentre outros atributos fundamentais ao organismo.
O consumo de carboidratos pode ser realizado de diversas formas, assim como através dos carboidratos simples, como as frutas ricas em vitaminas e minerais, e os de forma complexa, como massas, grãos integrais, dentre outros. Mas qual a diferença entre esses tipos de carboidratos?
Os carboidratos simples promovem uma liberação rápida de glicose no organismo, enquanto os complexos possuem essa liberação de forma mais lenta, assim como evidencia estudo recente, o qual evidenciou que o consumo de carboidratos complexos e integrais, como o pão integral, possui um papel positivo na manutenção dos níveis de glicose, quando comparado com o pão branco.
Outra pesquisa avaliou a associação entre o consumo de cereais integrais e o índice de massa corpórea, com o risco de obesidade. Os resultados evidenciaram que o consumo dos grãos integrais pode ser um fator protetor contra a obesidade.
Os dados dos estudos demonstram que o consumo adequado de carboidratos é de grande importância na alimentação, fornecendo além de nutrientes fundamentais ao organismo, diversos benefícios á saúde, colaborando para a saúde e qualidade de vida.

Fontes:
Najjar, et al. The acute impact of ingestion of breads of varying composition on blood glucose, insulin and incretins following first and second meals. British Journal of Nutrition (2009), 101:391-398.

Vijver L.P.; Bosch L.M.; Brandt P.A. Whole-grain consumption, dietary fibre intake and body mass index in the Netherlands cohort study. Eur J Clin Nutr; 63(1): 31-8, 2009 Jan.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Cafeína reverte perda de memória em ratos com Alzheimer...



Pesquisa americana revelou que substância diminuiu níveis de proteína associada à doença no cérebro e sangue dos roedores.
Ratos criados em laboratório e programados para desenvolver sintomas do Mal de Alzheimer na velhice, tiveram problemas de memória revertidos depois de ingerir 500 mg de cafeína por dia, segundo um estudo do Alzheimer´s Disease Research Center da University of South Florida, nos Estados Unidos. Uma outra pesquisa, da mesma universidade, revelou que a cafeína diminuiu significativamente níveis anormais da proteína beta-amilóide - associada ao Mal de Alzheimer - tanto no cérebro como no sangue de ratos que apresentavam sintomas da doença.
Os dois trabalhos, publicados na revista científica online Journal of Alzheimer´s Disease, deram continuidade a pesquisas anteriores, segundo as quais a ingestão de cafeína no início da fase adulta preveniu problemas de memória em ratos criados para apresentar o Mal de Alzheimer na velhice. Comentando o estudo, outros especialistas alertaram, no entanto, que são necessárias mais pesquisas sobre o assunto, e que suplementos de cafeína para idosos não são recomendados. Resultados promissores: "Os novos resultados oferecem evidências de que a cafeína pode ser usada como um tratamento viável para o Mal de Alzheimer quando já estabelecido, e não simplesmente como uma estratégia de proteção", disse o principal autor do estudo, Gary Arendash, "Isso é importante porque a cafeína é uma droga segura para a maioria das pessoas, entra com facilidade no cérebro e parece afetar diretamente o processo da doença". Baseados nos resultados obtidos em ratos, os pesquisadores esperam iniciar pesquisas com humanos para avaliar se a cafeína poderia beneficiar pessoas no estágio inicial da doença.
A equipe já conseguiu estabelecer que a cafeína ingerida por idosos, sem sinais de demência, rapidamente afeta os níveis da proteína beta-amilóide no seu sangue - da mesma forma como nos ratos com Mal de Alzheimer.Segundo Huntington Potter, diretor do Alzheimer´s Disease Research Center, que participou dos estudos, a redução na quantidade da proteína beta-amilóide está associada a benefícios para a atividade cognitiva.

Experimentos
Quando tinham entre 18 e 19 meses de idade - o que equivale a cerca de 70 anos em humanos - 55 ratos foram submetidos a testes de comportamento para que os pesquisadores confirmassem que tinham de fato problemas de memória.
Depois disso, metade dos ratos teve cerca de 500 mg de cafeína adicionada à água que bebiam diariamente, o restante continuou bebendo água pura. Segundo os pesquisadores, essa quantidade de cafeína equivale a dois cappuccinos de máquina, 14 copos de chá ou 20 refrigerantes que contêm cafeína (como Coca-Cola, por exemplo).
Após dois meses, os ratos foram testados novamente. Os que ingeriram cafeína tiveram desempenho muito melhor nos testes de memória e habilidade cognitiva. Seus resultados foram tão bons quanto os de ratos da mesma idade sem problemas de memória. Os que beberam água pura continuaram a ter baixo desempenho nos testes.
Os especialistas constataram que os cérebros dos ratos que ingeriram cafeína apresentaram uma redução de 50% na presença da proteína beta-amilóide, que forma aglutinações no cérebro de pessoas com demência. De acordo com outros testes, a cafeína afeta a produção de duas enzimas necessárias para a formação da proteína beta-amilóide. A cafeína também estaria associada à supressão de processos inflamatórios que levariam a uma presença mais abundante da proteína. Em entrevista à BBC, Gary Arendash, o principal autor do estudo, afirmou: "Esses resultados são particularmente importantes porque reverter problemas de memória pré-existentes é muito mais difícil".
A equipe não sabe se uma quantidade menor de cafeína poderia ser tão efetiva, mas disse que a maioria das pessoas pode consumir com segurança 500 mg diários da substância. Pessoas com pressão alta e mulheres grávidas, no entanto, devem limitar seu consumo diário de cafeína, dizem os pesquisadores. Comentando os estudos, a diretora do Alzheimer´s Research Trust da Grã-Bretanha, Rebecca Wood, e o diretor da Alzheimer´s Society, Neil Hunt, disseram que ainda é cedo para saber se tomar café ou suplementos de cafeína pode ajudar pessoas com o Mal de Alzheimer, segundo eles, é preciso esclarecer se a substância teria o mesmo efeito em humanos.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Desperdício de Alimentos...

A fome e o desperdício de alimentos são dois dos mais relevantes problemas que o Brasil enfrenta, constituindo-se em um dos maiores paradoxos de nosso país, já que produz 25,7 % a mais de alimentos do que necessita para alimentar a sua população. E ao mesmo tempo temos milhões de excluídos sem acesso ao alimento em quantidade e/ou qualidade para que se mantenham, primeiramente, vivos e, quando assegurada a sobrevivência, com saúde e capacidade adequada ao desenvolvimento humano.
O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento, bem como o seu não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos alimentares tornado-se um sério problema a ser resolvido na produção e distribuição de alimentos, principalmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. O crescimento da população mundial, mesmo que amparado pelos rápidos avanços da tecnologia, nos faz crer que o desperdício de alimentos é uma atitude injustificável. Por isso, não podemos mais desperdiçar.
Com base nesses dados curiosos, estava eu na "net" em busca de receitas para o reaproveitamento de alimentos e encontrei no site do Mesa Brasil, do Sesc, uma cartilha com várias receitas, além disso conheci o site da ONG "Banco de Alimentos", que distribui alimentos fornecidos pelas empresas doadoras entre instituições beneficentes cadastradas. Operacionalmente, o Banco de Alimentos busca onde sobra e entrega onde falta, seguindo os mesmos princípios do programa "Mesa Brasil" do Sesc, que redistribui alimentos excedentes, próprios para o consumo ou sem valor comercial.
A ONG busca doações de alimentos, distribui para instituições beneficentes cadastradas e ensina os profissionais destas instituições a preparar refeições que aproveitem integralmente os ingredientes além de tornar possível a complementação alimentar de todas as pessoas assistidas pelas instituições.
A nutricionista Aline Rissatto trabalha na ONG e ensina, nos vídeos abaixo, como fazer a trouxinha colorida de frango e duas opções de suco para acompanhar: de talo de agrião e de casca de abacaxi com hortelã, cujo bagaço pode ser usado para fazer beijinho.

Vídeo 1 - Trouxinha de Frango

Vídeo 2 - Sucos de Casca de Abacaxi e de Talo de Agrião




Fonte: IBGE, 2006.
http://www.bancodealimentos.org.br
http://www.mesabrasil.sesc.com.br

domingo, 12 de julho de 2009

Gengibre para Prevenção de Náuseas e Vômitos durante a Gestação



O gengibre é um dos vegetais mais antigos e populares do mundo, originário da Ásia. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de inúmeras substâncias encontradas especialmente em seu óleo essencial.
O gengibre é um bom exemplo de alimento funcional, que além de suas propriedades nutricionais básicas pode promover algum benefício a saúde. Sendo assim, esse vegetal está ganhando cada vez mais confirmações clínicas de que sua ação terapêutica é segura para náuseas e desconforto gástrico.
Pesquisas científicas revelam a hipótese de que o gengibre possa evitar a cinetose (náuseas, vômitos, sonolência) por meio da prevenção de arritmias gástricas e da elevação dos níveis plasmáticos de vasopressina (hormônio antidiurético).
Em um estudo realizado com gestantes, controlado por placebo foi analisado a eficácia do uso do pó de gengibre contra náuseas e vômitos relacionados a gravidez. Foi identificada uma incidência de vômitos de 35,7% no grupo que recebeu o pó comparado com 65,7% do grupo que recebeu o placebo após quatro dias de ingestão. A melhora nos sintomas foi perceptível em 87,5% no grupo que recebeu gengibre e 28,6% no grupo que recebeu o placebo.
A dose diária segura de gengibre deve permanecer entre 1 a 2g de raiz em pó ou fresca, mas particularmente a opção em pó não tem um sabor muito agradável, mas não custa nada experimentar.
Pode ser ingerido puro, em conservas ou utilizado no preparo de sobremesas, temperos e bebidas, entre elas, suco de frutas misturado com a raiz, além do chá de gengibre que é uma ótima opção no inverno.
Pesquisas sobre a ingestão do gengibre durante a gravidez ou a lactação não constataram efeitos adversos.
A utilização por indivíduos com cálculos biliares deve ser feita com acompanhamento médico.
Fonte: Vutyavanich, T.; Kraisarin, T., Rungsri, R. Ginger for nausea and vomiting in pregnancy: randomized double-masked placebo-controlled trial. Obstetrics and Gynecology 97(4): 577–582.

domingo, 21 de junho de 2009

E o inverno chegou...



Hoje, dia 21 de junho de 2009, marca a chegada do inverno no hemisfério Sul. Tendo em vista o frio, as necessidades energéticas do organismo aumentam, pois o mesmo necessita produzir mais calor e consequentemente, manter a temperatura corporal normal, sendo assim, as pessoas tendem a sentir mais fome no inverno e passam a se alimentar com alimentos mais calóricos e que promovem maior saciedade. Dentre os alimentos mais ingeridos estão os chocolates, fondues, massas, chocolate quente, bebidas alcoólicas, sopas, cremes, quiches entre outros. Por isso é importante ter cuidados nos "exageros" típicos do inverno, que poderão afetar diretamente a sua saúde, pois muitos desses alimentos possuem em sua composição ingredientes que não são muito saudáveis, como exemplo o chocolate, que é rico em gorduras, entre elas a gordura saturada (a mais perigosa para o coração), devido à adição de leite e/ou manteiga, o que quando consumidos em excesso, podem aumentar os níveis de colesterol no sangue.
O ideal seria fazer pequenos lanches intermediários para evitar o excesso de fome quando a refeição chegar. Preparações quentes como caldos e sopas de legumes, chás, frutas assadas e legumes cozidos podem ser consumidas, pois aliviam a fome e aquecem o corpo. Além disso, é fundamental conciliar uma dieta equilibrada com a prática de exercícios físicos.
Outro fator que nos preocupa no inverno é a maior incidência de gripes e resfriados, e para isso é importante fortalecer o sistema imunológico com uma alimentação saudável que além de prevenir o aparecimento de gripes e resfriados, pode encurtar a duração dessas doenças. Um bom método é apostar nos probióticos (lactobacilos vivos) encontrados nos leites fermentados e iogurtes, e também nas vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes, que estão presentes em uma alimentação colorida e variada, que é capaz de fortalecer o sistema imunológico e criar defesas orgânicas para combater os vírus.
A hidratação também não pode ser esquecida no inverno, pois a diurese está aumentada nesse período, fazendo com que o consumo de água seja essencial, mesmo que a maioria das pessoas possam não sentir sede. Além disso, a água pode prevenir algumas complicações pulmonares, já que ajuda a dissolver o muco das vias respiratórias. Essa camada de secreção funciona como uma barreira que se ergue contra as infecções, quando ela não está fluida, o caminho fica mais fácil para as bactérias e os vírus percorrerem dentro do corpo. Ao não ingerir suficiente quantidade de líquidos, essa via de acesso ao interior do nosso organismo fica ainda mais aberta aos invasores porque os cílios pulmonares não conseguem trabalhar direito sem a água. Eles funcionam como pequenos espanadores que eliminam as impurezas do pulmão, por isso não deixe de lado os líquidos nessa época do ano.
Mesmo levando em consideração as informações que foram citadas acima, seja uma tarefa muito difícil abrir mãos das delícias calóricas que acompanham o inverno, uma dica que dou é que você comece a ingerir alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes; frutas oleaginosas (castanhas e amêndoas); óleos monoinsaturados (azeite de oliva, óleo de canola), para ajudar a controlar o colesterol, dessa forma é possível equilibrar um pouco a alimentação até a chegada da próxima estação.
Fondue Light de Chocolate
Ingredientes
•1 pacote de pudim de chocolate diet
•2 xíc. (chá) de leite desnatado
•1/2 lata de creme de leite desnatado
•1 barra (150 g) de chocolate amargo (70% de cacau)
•1/2 barra (75 g) de chocolate ao leite
•1 col. (chá) de essência de baunilha
•1 prato (raso) de frutas (maçã em cubos, gomos de tangerina, morango e banana em rodelas)
Modo de Preparo:
Prepare o pudim com o leite de acordo com as instruções da embalagem e reserve. Coloque o creme de leite em uma panela antiaderente e leve ao fogo para aquecer (não deixe ferver). Acrescente os chocolates cortados em pedaços e mexa até dissolver. Retire do fogo, junte o pudim pronto, a baunilha e bata com uma colher de plástico. Transfira para a panela de fondue e sirva com as frutas.
Rendimento:
4 porções
Calorias por porção: 315 kcal (a tradicional tem em média 750 Kcal)